quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


Amor virtual, quem nunca se pegou suspirando por alguém que conheceu online? Essas paixonites tolas, que, de uma maneira ou de outra, é suspirar por uma tela de computador, cuja mensagem é escrita quilômetros longe de nós, por dedos que desejamos que nos toquem, nos abracem… Já ouvi histórias felizes de pessoas que se casaram. De pessoas que deram certo... Mas essa não sou eu. As únicas verdades que sei sobre ele são as que ele me contou. As únicas lembranças são de uma tela, madrugadas e risos, sem saber se o sentimento foi realmente compartilhado. Louco, insano. Mas que se desdobra em um sentimento verdadeiro e fere mais e mais a cada dia. De certa forma, é real. Não é apenas virtual. Porque a partir do momento que duas pessoas se conectam – não importa a distância – elas podem se gostar. Ninguém precisa ser tocado para amar alguém. Não é fácil esquecê-lo assim de um dia para o outro. Não é nada simples depois de tudo que nós dois já passamos. Apesar de tudo, ele é um dos motivos no qual eu estou aqui forte hoje. Bom, não tão forte assim, mas ainda estou de pé. E não posso cair, não por um menino que eu sequer ao menos toquei. Preciso viver, ser feliz e parar de derramar lágrimas incontáveis por ele. Mas pode dar certo com um outro alguém de uma outra tela, isso é o estranho. É como a vida, pessoas e pessoas. A mesma coisa de sempre: Está te fazendo mais mal do que bem? Então você deve se livrar. Mas não porque é virtual.
E se eu finalmente acabar com isso e seguir em frente… Vou conseguir ser feliz? Eis a questão.
  • escrito por, ideias-de-menina.blogspot.com